quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

O QUE É MENTORIA EMPRESARIAL?


MENTORIA EMPRESARIAL




mentoria é uma excelente ferramenta para que o funcionário e/ou empresário conheça mais o mercado de trabalho em que se encontra, com suporte de uma pessoa capacitada e com experiência no assunto, justamente para que você conheça estratégias a respeito de como realizar ações certeiras e corretas dentro do seu negócio, sem precisar errar para compreender.
A busca por resultados de alto nível é um dos grandes desafios dos empreendedores. Para que essa meta seja alcançada, é necessário que várias áreas estejam funcionando a todo vapor e com a sincronia desejada. No entanto, muitas vezes, apenas o engajamento e uma visão interna dos fatos não são suficientes.
Buscando resolver essa questão, a procura por mentoria empresarial é fundamental para a sobrevivência da empresa, já que a prática oferece uma visão que, por ser dada por um especialista com experiência real, tende a diagnosticar diversos problemas que podem passar despercebidos ao empreendedor, evitando assim, graves consequências para seu negócio.

Objetivo 
Oferecer aconselhamentos e orientações na gestão empresarial por meio de técnicas de mentoria para ajudar as organizações empresariais na conquista de novos objetivos e em sua sobrevivência mercadológica tendo como foco desse trabalho o gestor principal da organização ou lideres de departamentos específicos que têm objetivos a serem alcançados e metas a serem cumpridas para que assim a empresa como um todo alcance sua visão e missão.
O mentor tem como característica principal a capacidade de diagnóstico apurada. Dessa forma, diferentemente de um coach ou consultor, por exemplo, ele consegue resolver e até prever algumas situações problemáticas do cotidiano da empresa.

Objetivos secundários
·         Criar um relacionamento de confiança, comprometimento entre mentor e mentorado.
·         Troca de experiência
·         Montar um modelo de negocio
·         Ter acesso a uma visão de fora do processo do negocio
·         Seguir um modelo externo analisando os pontos fortes e fracos da organização buscando oportunidades e criando estratégias para superar as ameaças.
·         Desenvolver a capacidade de tomar decisões rápidas, fáceis e baratas em momento de pressão.

Justificativa
A mentoria está presente na vida de todas as pessoas e nos seus diversos estágios de vida e necessidades do indivíduo (LEVINSON, 1978). Mentoria é um fenômeno muito antigo e muito importante para o desenvolvimento das pessoas e das empresas, também se caracteriza por oferecer conhecimento técnico sobre diversas áreas e busca ajudar os gestores a interligar o funcionamento da empresa como um todo, ainda, a encontrar novas alternativas na execução de tarefas diárias, sendo fundamental para aperfeiçoar a gestão e alcançar melhores resultados.
De uma forma ou outra, muitas empresas, quando estão tendo bons resultados, tendem a não alterar muito a sua forma de operação, seguindo o velho ditado “em time que está ganhando não se mexe”.
Porém, com o mercado mudando cada vez mais rápido e com clientes mais exigentes, o modus operandi também precisa ser modificado para atender às novas demandas surgidas. Esse tipo de mudança de rota depende de uma capacidade rápida de diagnóstico e compreensão dos novos rumos a serem tomados.
Como essas são características inerentes a um mentor, sua colaboração estimula o mentorado a sair da zona de conforto e buscar caminhos diferentes por meio de um planejamento estratégico eficiente.

Metodologia
A relação entre o mentor e o mentorado tende a ser mais informal, porque se tratam de conversas estratégicas para alcançar um plano maior na carreira. Em outras palavras: o mentorado receberá conselhos de um mentor experiente para chegar a um patamar mais elevado na carreira e até na própria vida.
O processo de mentoria empresarial acontece de forma diferenciada para mentoria informal e formal, de acordo com o estágio em que a empresa se encontra e com o ambiente sociocultural em que as empresas pertencem (BISK, 2002).
Os aconselhamentos aconteceram por meio de reunião pré-agendada em formato presencial ou mesmo virtual assim maximizando os resultados de execução, mas é necessário um total comprometimento e confiança do mentorado ao seu mentor. É dividido basicamente em seis etapas que são:
·         Diagnostico: identificar as necessidades do cliente e os objetivos do processo a ser redesenhado e/ou melhorados.
·         Mapeamento: identificar as etapas do processo, pessoas envolvidas, avaliar seu desempenho e importância na organização.
·         Identificar problemas: encontrar as incoerências e focos de ineficiência do processo ou das pessoas.
·         Avaliar alternativas: criar alternativas para redesenhar o processo ou desenvolver as pessoas usando a tomada de decisão que seja fácil, rápida e barata podendo lançar mão de métodos como o benchmarking e o endomarketing.
·         Decisão de redesenhar/melhorar processos ou cargos: desenvolver um novo processo ou cargos que tenham suas funções, atividades e tarefas bem definidas ou melhorar os que já existem.
·         Implementação e monitoramento da nova situação: execução do planejamento e organização predefinida do processo redesenhado e acompanhamento dos resultados.
  
Cronograma de trabalho
O tempo número médio o período de doze meses, sendo os 4 primeiros meses mais intensos, um período crucial de autoconhecimento, capacitação, redirecionamento de práticas e desenvolvimento de novas estratégias podendo ser renovado o contrato anualmente de acordo com a necessidade do empreendedor e do negocio.
·         Diagnostico 3 meses
·         Mapeamento 2 meses
·         Avaliação de alternativas 2 meses
·         Tomadas de decisão 2 meses
·         Implementação de mudanças 3 meses
Observação: o mentor tem como seu principio atender somente uma empresa de cada segmento de atuação para que assim pode evitar conflito de interesse e informações privilegiadas aos concorrentes.

Investimento
Os investimentos são divididos em dois tipos fixos e variais.
·         Investimento fixo será feito mensalmente durante 6 meses do projeto onde será realizado os diagnósticos e mudanças necessárias do negocio e será estabelecido de acordo com o tamanho da empresa e seu faturamento.
·         Investimento variável se iniciara após os 6 meses de implantação do programa de mentoria e é baseado no faturamento da empresa variando de 1% a 6% do faturamento mensal do negocio.

Tabela de investimento para execução do programa de Mentoria empresarial
Tipo de empresa
Faturamento
Investimento fixo
Investimento variável
Microempresa
Até R$ 360.000,00 
Um salário
5% do faturamento
Pequena empresa
Até R$ 3.600.000,00
Um salario e meio
4% do faturamento
Media empresa
Até 6 milhões
Dois salários
3% do faturamento
Grande empresa
Até 20 milhões
Três salários
2% do faturamento
Empresa S/A
Até R$50 milhões
Quatro salários
1,5% do faturamento
Multinacional
Acima de 50 Milhões
Cinco salários
1% do faturamento
Observação: Não incluso custos com transporte interestaduais e hospedagem ou horas de treinamento com equipe (cursos ou palestras).
Mentor responsável pelo Projeto
Antônio Madiflavio de Oliveira Ferreira – Administrador de empresa e Marketing

·         Especialista em:
o   Gestão em marketing
o   Gestão de pessoas
o   Gestão do conhecimento
·         Experiência
o   Vendas
o   Marketing
o   Administração de empresas
o   Educação em negócios
o   Logística
o   Neurolinguística
o   Análise de comportamento humano.
o   Comunicação focada em resultado.
o   Gestão de carteira de clientes.

sábado, 3 de fevereiro de 2018

A GESTÃO DO CONHECIMENTO NO DESENVOLVIMENTO DE ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAIS.



A GESTÃO DO CONHECIMENTO NO DESENVOLVIMENTO DE ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAIS.

Ferreira, Antônio Madiflávio de Oliveira¹

¹ Bacharel em Administração (FTB), Tecnólogo em Marketing (UNINTER), cursando Especialização em MBA Gestão do Conhecimento (UNINTER).

 Carla Gomes Beuter Diógenes²
                                                               ² Mestre em Administração (UFPR), professora e orientadora                                                                                                  de TCC do Centro Universitário UNINTER.   



RESUMO
Os estudos realizados sobre os fundamentos teóricos deste trabalho têm como objetivo principal apresentar a importância da gestão do conhecimento no desenvolvimento de organizações empresariais na busca da excelência mercadológica. Para isso foi utilizado método de pesquisa bibliográfica para composição deste trabalho. Durante este estudo chegou-se a conclusão que os muitos séculos da historia humana foram necessários para desenvolver diversos meios para atingir a tão almejada excelência organizacional. O fator conhecimento humano sempre foi deixado de lado, pois de certa forma era algo subjetivo, acreditava-se que não haveria muita importância nos resultados finais das organizações, hoje é certo que, algo sem importância para muitos estudiosos da administração é fundamental para o sucesso de qualquer organização. Nesse trabalho mostra-se que o conhecimento é o que determina a historia de sucesso das organizações humanas e seu futuro promissor, sendo fundamental à sobrevivência ou mesmo no desenvolvimento de novas organizações, dando origem a empresas que já nascem aprendendo, crescendo rumo a sua excelência mercadológica, saindo de processos simples, tornando-se organizações complexas eficazes, nesse contexto histórico e metodológico estudado nasce um novo perfil de gestor que tem o papel fundamental de identificar talentos ajudando-os a atingir todo o sua potencialidade e competência profissional, sendo chamado de “mentoring” ou mentor em português, esse profissional tem se tornado fundamental no processo de desenvolver pessoas e organizações de alto desempenho, tornando-se uma peça fundamental no novo modelo da gestão do conhecimento.

Palavras chaves
Conhecimento. Organizações. Negócios. Excelência. Informação.


1 INTRODUÇÃO

Esse artigo apresenta a importância da gestão do conhecimento no desenvolvimento de organizações empresariais na busca da excelência, iniciando na administração cientifica e chegando a gestão do conhecimento atual.
Maximiniano (2012) diz que a administração cientifica tinha como foco o estudo dos tempos e movimentos, de operações fabris, linha de montagem, processos administrativos com ênfase no cargo, função e atividades gerenciais, a burocratização dos processos para aumentar a eficiência organizacional, todos os últimos apresentados aqui com ênfase em processos e padronização de atividades.
Dois itens de extrema importância não eram considerados no processo de funcionamento das organizações que é o fator humano e seu conhecimento, Maximiniano (2012) diz que em 1927 chegou-se a conclusão que não só os processos, mas a relação do comportamento humano com o ambiente também influenciava nos resultados, pensou-se então no fator humano como uma peça importante da equação para alcançar o aumento do desempenho dos negócios, os conhecimentos desenvolvidos deram origem à administração contemporânea.
As empresas se preocuparam em oferecer ao mercado produtos diferenciados e adaptados às necessidades dos consumidores, automaticamente criam-se novos tipos de consumo e comportamento, segundo Maximiniano (2012) nesse ponto o desenvolvimento do pensamento administrativo se tornou mais complexo dando origem a teoria geral dos sistemas que desenhou o pensamento da “totalidade” do sistema unindo processos independentes em um só objetivo final.
Este artigo foi desenvolvido por meio de pesquisa bibliográfica e está dividido em um formato cronológico coerente, apresentando o desenvolvimento das organizações empresariais perante seus objetivos como produto, produção, distribuição e vendas, cliente, Informações e apresentando a gestão do conhecimento como ferramenta e no final apresentamos o profissional do século XXI o “Mentoring” ou mentor. Sendo de extrema importância a discussão e estudo desse tema para o desenvolvimento de organizações cada vez mais efetivas no processo da gestão organizacional e no alcance da desejada excelência.



2  A HISTORIA E EVOLUÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES


2.1 ORGANIZAÇÕES FOCADAS NO PRODUTO

As organizações empresariais que segundo Chester Barnard (1938) são sistemas cooperativos, formados por pessoas que se comunicam entre si e desenvolvem ações tendo em vista alcançar um propósito comum, molas propulsoras da economia básica humana.

“ Organizações são sempre as ações de pessoas, por palavras, olhares, gestos, movimentos, nunca objetos físicos, embora coisas possam ser usadas convenientemente como evidência da ação, como no caso da escrita [...] coisas físicas são sempre uma parte do ambiente, uma parte do sistema cooperativo, mas nunca uma parte da organização” (Chester Barnard,1938 p. 97).

            A raça humana se dividia em aldeias que se especializaram em uma metodologia de produção ou coleta de produtos de acordo com o ambiente, buscando a satisfação das necessidades fisiológicas básicas circunstancieis.
            A especialização de um grupo demonstrada em sua eficácia produtiva gerou excesso de produtos alimentares específicos. Portanto esses “produtos”, em excesso, eram utilizados em troca como escambo com outras aldeias que possuíam especializações para satisfação de diferentes outras necessidades, surgindo assim os primeiros negócios e as relações de comercio. Datam das primeiras impressões de negociações.  Sendo este processo de troca somado às negociações, embora, não havendo simbolismo em moeda, tornando-se os primeiros micros ambientes econômicos observáveis.

O negocio, termo derivativo do latim necotium, que significa a negação (nec) do ócio (otium). Para este negocio prosperar, garantindo a sobrevivência do grupo foi preciso administrar varias situações diárias de produção e distribuição: quem vai à caça, quem fica na caverna, quem decide qual o melhor jeito de caçar. De certa maneira, essas também são as decisões que as organizações atuais enfrentam para manter os seus negócios. (COLTRE, ano 2014, p. 29).

            O termo negócio trouxe uma nova realidade para as comunidades onde esse fato ocorreu, então perceberam que não necessitavam ficar parados esperando a natureza dar tudo o que precisavam, podiam ser autossuficiente quanto à produção agrícola e criações de animais com o excesso de seus produtos negociavam com outras comunidades que também saíram de seu ócio para a nova realidade do negocio entre as organizações humanas, que se tornavam mais complexas e diversas em suas necessidades, nesse contexto não existia estudos científicos para levar os negócios aos altos índices de excelência mercadológicos de hoje.


2.2 ORGANIZAÇÕES FOCADAS NA PRODUÇÃO

Tornando-se autossuficientes na produção agrícola e criação de animais, os primeiros gestores organizacionais da historia humana começaram a acreditar que o fundamental era ter o produto diferenciado, tendo o produto que todo mundo queria a eficácia era alcançada e o valor da organização perante o mercado também dando inicio assim aos primórdios da administração. Contudo o mercado não reagiu da forma que se esperava.
 Quanto mais se oferecia esses produtos diferenciados mais os mercados consumidores queriam mais novidades, exigindo um diferencial competitivo cada vez maior dessas organizações de produção. 
As necessidades humanas se mostraram ser ilimitadas. Em quanto os recursos para satisfazê-las eram limitados mediante a rapidez tecnológica e a busca da sociedade em querer obter “o novo”. Para atingir a satisfação do novo perfil de necessidades de consumo, dos quais vão evoluindo com a mudança do comportamento social. Organizações foram forçadas há buscar novas formas e sistemas de produção para suprir as necessidades humanas mercadológicas surgindo assim à administração cientifica para atingir esse objetivo.

“O sistema, pois, a que damos o nome de organização, é um sistema composto das atividades dos seres humanos. O que faz dessas atividades um sistema é o fato de os esforços de diferentes pessoas serem coordenados...” (Chester Barnard,1938, p. 97).

Segundo Coltre (2014) o foco de ação então se voltou para um sistema de produção em massa então a administração cientifica foi essencial para entender as questões fundamentais como o tempo e movimento levantado por Taylor (1903) e a criação da linha de montagem e padronização da produção realizada por Ford inicio do século XX, os mercados cresceram de forma exponencial junto com suas necessidades, a revolução industrial pós-moderna partir de 1940.
Coltre (2014) diz que ainda que a revolução industrial foi o divisor de águas. Fez-se necessário uma gestão especializada em produção de larga escala para alimentar esse mercado consumidor voraz com fome de novos produtos, então o pesquisador e industrial Henri Fayol chamado pai da administração moderna desenvolveu os princípios básicos da administração como autoridade e responsabilidade, Unidade de comando, Cadeia de comando e Espírito de equipe tendo como elementos básicos da organização as funções de planejar, organizar, comandar e controlar.
E segundo Maximiniano (2012) as empresas perceberam que possuíam grandes quantidades de produtos estocados em um mercado que se tornou vasto e complexo com uma diversidade cada vez maior de perfis humanos de consumo, consequentemente de necessidades tão complexas quanto.            Nos toma o questionamento nesse cenário tão diversificado, como poderiam as organizações à atingir essa satisfação ou mesmo excelência organizacional que tanto o mercado desejava e buscava incansavelmente?


2.3 ORGANIZAÇÕES FOCADAS NA DISTRIBUIÇÃO E VENDA
           
            Como já apresentado nas ideias de Coltre (2014) e Maximiniano (2012) nos tópicos anteriores o comercio entre as organizações e os consumidores se iniciaram ainda na pré-história, os grupos humanos viviam separadamente gerindo os recursos que possuíam em mãos e se adaptavam as influências externas do ambiente tornando-se basicamente coletores, depois produtores agropecuários, mas com o tempo foram se especializando em produtos específicos de acordo com o excesso a matérias primas do ambiente, desenvolvendo a necessidade de realizar trocas ou escambo de diversos tipos de produtos, como, comida, utensílios, ferramentas e etc.
            Deu-se iniciou assim ao comercio como conhecemos hoje, essa nova forma de comunicação tornou de grande valia para manter o relacionamento entre os grupos humanos e desenvolver a base solida de um aprendizado coletivo entre raças ou culturas diferentes, segundo Ratto (2009) que então por volta do Século VI a.C, foi criado a moeda uma inovação foi fundamental para a explosão comercial entre as diferentes organizações humana.
Ratto (2009) diz ainda que as organizações no inicio do século XX em mais uma tentativa de responder o questionamento abordado no texto anterior, mudaram seu objetivo estrutural sendo dado enfoque ao processo logístico de distribuição e venda de seus produtos excedentes. Criando pontos bem localizados de armazenamento e comercialização, dando assim inicio ao comercio como conhecemos.

A partir da segunda metade do século XIX e, mais intensamente, nos primeiros anos do século XX, a atividade comercial nos Estados Unidos e, com algum atraso, nos principais países da Europa começa a tomar a forma que conhecemos hoje (...) À Medida que a revolução industrial se expande, fica mais claro que a economia funciona de forma interligada. Um aumento da produção industrial leva mais produtos ao mercado e incentiva o consumo que, por sua vez, estimula novamente a produção. (RATTO, 2ª ed., 2009, p. 37).

            Na Necessidade do processo evolutivo organizacional foi desenvolvido os valores comerciais básicos com intuito sistematizar as ações comerciais. Entendendo-se de forma subjetiva, -valores comerciais- como: padrões a serem seguidos para a satisfação do mercado consumidor.

Segundo Luiz Ratto (2009 p. 37): “a) especialização de estabelecimentos comerciais; b) lojas maiores, que são (empreendimento) com uma relevante área construída ampla focada em exposição de mercadorias; c) profissionalização da atividade comercial, ou seja, abandono da utilização da mão-de-obra familiar e enfoque na seleção de profissionais especializados; d) alto giro de estoques, que neste dar-se-á ênfase na comercialização do produto, assim, fazendo uma renovação de estoque; d) aumento da concorrência.”

            Com o aumento do mercado consumidor surgiu à figura do concorrente comercial que se tornou a referência de evolução para uma dita excelência organizacional. Criou-se, assim, uma rede de organizações interligadas em processos no grande sistema comercial, tornando-se cada vez mais complexa, ampla e com diversos atores envolvidos em seu funcionamento, consequentemente tornou-se frágil e de difícil controle, pois qualquer coisa que aconteça em um ponto do processo atinge toda a estrutura da rede ou sistema, podendo causar um colapso em toda ela, assim como também diretamente nas organizações envolvidas.


2.4 ORGANIZAÇÕES FOCADAS NO CLIENTE

            O novo cenário mercadológico, com as características acima citadas contidas no processo das organizações colocaram-nas num víeis de uma nova percepção: a de estarem nas mãos do consumidor. Assim causando um colapso em sua rede distribuidora e ao mesmo tempo no sistema comercial. 
            Segundo Ratto (2009) deu-se inicio então a um afunilamento no ponto final de todo o processo, o ser que faz tudo acontecer - o cliente. Assim começou-se uma nova padronização e estudo de mercado, tendo como principal objetivo realizar um levantamento de informações sobre esse consumidor final. Para que assim, pudessem ser feitas previsões de necessidades, tendências futuras, ainda somadas a ameaças e oportunidades frente a esse complexo mercado mutante, implantou-se um sistema de mensuração permanente tocante ao cliente como indivíduos ou grupos com perfis e características singulares.
           
Conhecer profundamente o mercado e acompanhar as mudanças, entender o consumidor, identificar suas expectativas e antecipar-se a elas, fazer frente à concorrência – todos esses requisitos são importantes para qualquer profissional do comercio. Somente com o domínio dessas variáveis, é possível gerir uma empresa com vistas a garantir sua sobrevivência, contornar dificuldades e criar condições para seu crescimento. (RATTO, Luiz 2009, p. 176)

            Assim nesse novo contexto mercadológico surge a capacidade estudar, absorver e aplicar conceitos modernos de coleta de dados que então transformam-se em informação para ser analisada quanto sua relevância ou irrelevância na utilização imediata, resultando dessa análise o conhecimento que quando aplicado transforma-se em sabedoria ou competência, sendo esse o primeiro passo para a formatação do que vamos conhecer nesse trabalho como gestão do conhecimento.


2.5 ORGANIZAÇÕES COM ENFOQUE NAS INFORMAÇÕES.

            No inicio do século XXI as organizações perceberam que só ter o produto, adapta-lo produzi-lo em massa, realizar a venda, êxito na entrega para o consumidor final e mesmo ainda conhecer bem o cliente não eram suficientes para alcançar a excelência organizacional.

Preocupado com a natureza experimental e manifesta da economia capitalista, Schumpeter (1934) observou que o surgimento de produtos, métodos de produção, mercados, materiais e organizações resultaram de novas combinações de conhecimento. (SOUZA, Leonardo Leocádio C. 2011, p 52)    
           
            A Informação a partir de então passou a ser um diferencial competitivo das empresas nesse novo século. Onde, sem o estudo da mesma, as empresas estavam fadadas ao fracasso, mesmo este imperceptível a médio ou longo prazo, culminar-se-ia na extinção daquele corpo organizacional.

A informação, como objeto fenomenal de estudo da CI, tem uma representatividade fundamental na Administração. O resultado dessa interação lógica está relacionado à sua inserção na estratégia empresarial, sobretudo, os feitos que objetivam dinamizar as ações econômicas, comerciais, políticas, sociais etc., de modo a propiciar a permanência da organização no mercado em que atuam. Dessa forma, a informação passa a ser valorada de tal forma que justifica o seu papel-chave nas organizações (ALVES e DUARTE 2014, p. 32)

            Segundo Alves e Duarte (2014) faz necessário o surgimento da ciência da informação (CI) como uma forma de estudar e explicar os fenômenos resultantes da utilização prática de dados obtidos e transformados em informações palpáveis e concisas. Destas sendo-as classificáveis em relevantes e irrelevantes.
            Como ciência, o estudo da informação é vital para a saída do “achismo” normalmente existente resultante de uma vivência prática. A partir da cientificação da informação podemos desenvolver resultados atrelados a uma realidade mercadológica, assim criamos uma teoria a ser embasada e comprovada por meio de coleta e análise de dados. Para que assim consiga-se sair do conhecimento tácito obtido de uma na prática da interação entre o mercado e a organização, havendo a conversão de uma informação simples para um conhecimento explicito teórico complexo.
            Advindo o avanço da tecnologia da informação percebeu-se que ter essa informação analisada de forma a identificar os assuntos relevantes e irrelevantes, é fundamental para a sobrevivência das empresas em nosso mercado competitivo, já que é, agora, solidificada a grande característica mutabilidade das variantes que compõe a organização mercadológica. Um grande volume de informações produzidas por Stakholders, que segundo Coltre (2014), são os: colaboradores, acionistas, clientes, fornecedores e governantes.  Num cenário tão volúvel, é necessário à implementação de uma metodologia de gestão eficaz do conhecimento.

Item
Evento
Dado
Conjunto de fatos objetivos relativos a eventos
Informação
Dados dotados de relevância e significado para o usuário. Ocorre quando os dados são contextualizados, categorizados, calculados, corrigidos e condensados.
Tabela 1: Comparativo entre dados e Informação  Fonte: Coltre, Sandra Maria (2014, p. 53).

            Esse desenvolvimento da C.I. (Ciência da Informação) foi grande salto evolutivo na forma de gestão dos negócios utilizando uma metodologia cientifica debruçada totalmente a informação. Mas de onde vêm essas informações e onde são produzidos os conhecimentos aqui citados? A resposta esta nas pessoas, seres pensantes e conscientes, que faziam parte de toda a cadeia produtiva e consumidora desse imenso mercado complexo, o qual está se estudando, entendendo esse ator central, então estaremos mais perto de solucionar diversas problemáticas que surgem perante o planejamento do futuro das organizações em busca de sua excelência.


2.6 A GESTÃO DO CONHECIMENTO COMO FERRAMENTA

            Segundo Rossatto (2003) as estruturas mercadológicas contemporâneas são sustentadas por algo muito maior do que capital imobilizado tangível que os gestores tradicionais tanto valorizam. A real sustentação dessa vasta rede mercadológica é feita por conceitos, crenças, ideias e colaborações não artificiais entre pessoas; advindos da grande diversidade de integrações que fazem parte dos Stakholders. Invisíveis à percepção humana, mas que veem durante as eras construindo tudo que existe e tudo o que existirá no futuro das organizações empresariais.
            Sendo essa força propulsora, que era de certa forma intangível, chamada de – conhecimento. Segundo Lotz, e Gramms, (2012) a gestão é de fundamental importância no processo de criação dos padrões necessário para implantação e alcance da excelência do organismo empresarial.
            Sua implantação se inicial com a definição do objetivo final dessa gestão do conhecimento para que assim possamos implantar os parâmetros do processamento da informação e definição de sua formatação em conhecimento organizacional necessário para tal fim, assim gerando crescimento individual dos colaboradores e dos setores envolvidos em todo o processo. Segundo Vasconcelos (2007) esse processo é comparado com o pensamento, todo individuo possui um grande armazenamento de informações em seu cérebro, contudo, tem grande dificuldade de acessa-la devido à falta de treinamento e técnicas necessárias para tal fim.
            Morgan (1996) diz que a partir que se comece a treinar e implantar métodos mais eficazes para o acesso às informações relevantes ao objetivo ele (o individuo) tornar-se um ser mais inteligente e eficaz em seus resultados.
            A gestão do conhecimento segundo Rossatto (2003) é um conjunto de ações implantadas para gerenciar a entrada, processamento, análise, armazenamento e a utilização das informações mercadológicas, tendo como base para todo esse processo as pessoas envolvidas e as tecnologias da informação criadas para tal fim, levando a expansão da capacidade do cérebro e da mente humana surgindo a mente eletrônica estendida ou mais vulgarmente conhecida como internet e intranet.
            Segundo Peter Drucker (2005) esse processo de comunicação interna é a “Aprendizagem organizacional, capacitação e desenvolvimento devem ser realizados em todos os níveis da organização. É um esforço continuo” para que assim a organização como um todo funcione como um cérebro “Aprendendo a Aprender” assim fazendo surgir o “Trabalhador do Conhecimento”.
            A metáfora da organização funcionando como cérebro foi apresentado por Morgan (1996) onde ele diz que “As Organizações são sistemas de processamento de informação, capazes de aprender a aprender.” Como consequência desse modelo organizacional a ênfase nos sistemas de informação, de comunicação e de decisões.
            São necessários alguns passos para a implantação da gestão do conhecimento em qualquer organização empresarial, não se diferenciando em tamanho ou complexidade de processo, dentre esses passos estão os seguintes: Implantação de um sistema de coleta de dados, organização dos dados coletados, definição de parâmetros para analise das informações, implantação do S.I.M (Sistema Organizado de Memória).
Desenvolvimento de métodos formatação do conhecimento de forma explicita, desenvolvimento de um processo eficaz para resgate ou armazenamento do conhecimento produzido pela organização, implantação e avaliação das competências organizacionais que são a mensuração do nível de conhecimento, avaliação das habilidades desenvolvidas e análise das atitudes projetadas, execução das atividades e ações para atingir os objetivos definidos, Análise dos resultados alcançados pela execução das ações, correções dos erros e realimentação do sistema integrado de memória organizacional.
            A Gestão segundo Lotz e Gramms (2012) é fundamental para o organismo empresarial e da mesma forma deve ser aplicada ao conhecimento surgindo a gestão do conhecimento (G.C.). Para a organização exercer de forma eficaz sua função e papel estratégico na sociedade, mantendo sua evolução constante, faz-se necessário ascender com os seguintes passos: Planejamento das ações, direcionamento, controle e a avaliações dos resultados das ações implantadas. Processo este, chamado P.D.C.A que é a base para a implementação de qualidade atingindo-se resultados positivos ao meio em que está inserido.

A Gestão é um processo que envolve ações como planejar, organizar, liderar, coordenar e controlar as atividades de uma unidade organizacional, diagnosticando suas deficiências e seus aspectos positivos, estabelecendo metas e programas, tanto para sanar deficiências quanto para expandir e desenvolver seus aspectos positivos, pois sabemos que gerir implica em atuar com as pessoas e por meio delas para realizar objetivos tanto organizacionais quanto de seus membros. (LOTZ, e GRAMMS, 2012, p. 9)

            O estudo e controle dessa ferramenta de gestão se faz fundamental para a sobrevivência econômica da rede organizacional existente, sendo necessária a implantação de uma gestão com enfoque no processo de produção, armazenamento e utilização desse conhecimento, dando inicio assim ao momento em que vivemos hoje, que se estendera a longo prazo, onde quem sobrevive é quem sabe usar o conhecimento que possui, desenvolvendo as habilidades necessárias e atitudes adequadas cada nova situação da existência ativa da empresa.
            Diante disso pode ser desenvolvido o  “DNA da excelência” que é o código para a evolução constante dos negócios A gestão do conhecimento como uma tecnociência da administração ainda é muito nova e têm diversos conceitos.

Na linha de Scharf (2007), defende-se que gestão do conhecimento é o conjunto de processos para a criação, disseminação e uso do conhecimento dentro da empresa, com o objetivo de desenvolver vantagens competitivas sustentáveis através da criação de valor compartilhada com o mercado. E defende que “...passa pelo estudo, discussão e compreensão das características e demandas do ambiente competitivo e entende o conhecimento como o ativo mais importante das empresas” (SCHARF., SORIANO-SIERRA, ano 2008, p. 93).

            Diferente da metodologia cientifica tradicional; que tem como principal função observar sem interferir no objeto que esta estudando. A tecnociência tem como método coletar dados, tabula-los, organizar a informação, analisar e partir de então há a realização do planejamento de ações para o melhor método de correção dos problemas identificados no objeto estudado.

De acordo com Rossatto (2003), gestão do conhecimento é um processo estratégico contínuo e dinâmico que visa gerir o capital intangível da empresa e todos os pontos estratégicos a ele relacionados e estimular a conversão do conhecimento.         Desse modo, deve fazer parte da estratégia organizacional e ter sua implantação garantida e patrocinada pela alta gerência, a quem deve estar subordinado todo o processo de gestão do conhecimento. (SCHARF., SORIANO-SIERRA, ano 2008 p. 93).

                   Os conhecimentos têm duas classificações importantes, para Nonaka e Takeuchi (1997), os conhecimentos tácito e explícito não são entidades totalmente separadas e sim mutuamente complementares. Interagem uns com os outros e realizam trocas nas atividades criativas dos seres humanos. Esta interação é denominada pelos autores de “conversão do conhecimento”, processo onde os conhecimentos tácito e explícito se expandem tanto em qualidade quanto em quantidade. A informação pode ser vista de duas perspectivas: a informação sintática (ou volume de informações) e a informação semântica (o significado).
            A externalização ou conversão do conhecimento é uma etapa também muito importante, sendo entendida como: como a transformação do conhecimento pessoal vivenciado pelo individuo (tácito), em conhecimento explicito, materializando-o e estruturando, realizando assim, uma expansão do conhecimento obtido podendo ser percebidos em: manuais, textos ou todo e qualquer material escrito que posso ser utilizado para futuras consultas. E, assim, se desenvolvendo padrões e regras nas soluções de problemas dentro da organização.

TÁCITO (subjetivo)
EXPLÍCITO (objetivo)
Conhecimento da experiência (corpo)
Conhecimento da racionalidade (mente)
Conhecimento simultâneo (aqui e agora)
Conhecimento sequencial (lá e então)
Conhecimento análogo (prática)
Conhecimento digital (teoria)
Tabela 2: comparativo do conhecimento tácito e explícito  Fonte: Nonaka e Takeuchi (1997, p 36) apud (SCHARF e SORIANO-SIERRA, Vol. 5, No. 1, 2008, p 92)

       Segundo Nonaka e Takeuchi (1997) no processo da produção e gestão do conhecimento duas dimensões são fundamentais para este fim, sendo elas: a) epistemológica; onde o conhecimento é produzido tacitamente pelo individuo e depois é explicitado na forma materializada de documentos textuais contendo padrões e regras que outros indivíduos podem utilizar a posteriori por meio de consulta a estes.  b) ontológica; que são os processos sociais de distribuição do conhecimento onde as organizações proporcionam o ambiente favorável para a troca de conhecimento.

Segundo Nonaka e Takeuchi (1997), a estrutura conceitual básica do conhecimento tem base em duas dimensões – epistemológica e ontológica. Pela dimensão ontológica, em termos restritos, o conhecimento só é criado por indivíduos. Uma organização não pode criar conhecimento sem indivíduos, em que estes, quando criativos, são apoiados ou lhes é proporcionado contextos para a criação do conhecimento. A criação do conhecimento organizacional é um processo que amplia em toda a organização o conhecimento criado pelos indivíduos, cristalizando-os como parte da rede de conhecimentos da organização.

            Nonaka e Takeuchi (1997) dizem ainda que temos dentro da dimensão epistemológica a Combinação que é a teoria transformada em uma nova teoria por meio de pesquisa bibliográfica textual e ainda Internalização que é o processo pelo qual o individuo transforma o conhecimento explicito teórico em tácito prático pelo processo de aplicação desse conhecimento, a organização tem a função ontológica de criar o ambiente propício para que esses processos de criação do conhecimento possam ocorrer e assim possa se chegar ao desenvolvimento do individuo e da própria organização.
Ao aplicarmos a gestão do conhecimento (G.C) nas organizações temos a oportunidade de gerar valor, pois o conhecimento é um item tão importante nas empresas quanto o capital financeiro, assim, possuí-lo gera poder e sua aplicação produz valor há curto, médio e longo prazo a qualquer organização. Contudo, somente estoca-lo não é suficiente para tirar dele todo o seu potencial. Quem consegue evoluir ou mesmo prever o conhecimento futuro, estará adaptado para as novas realidades que serão criadas evitando sua extinção perante as mudanças mercadológicas.


2.7 O PROFISSIONAL DA GESTÃO DO CONHECIMENTO MENTORING

Segundo Oliveira 2012 nesse cenário exige o nascimento de um novo profissional que possui a capacidade de gerir o conhecimento, também de fazer com que os profissionais se tornem melhores, mais assertivos quanto ao seu desenvolvimento pessoal e profissional, esse gestor do conhecimento de capital intelectual chama-se “Mentoring”, sua atuação está focada no processo de aprendizado, desenvolvimento de habilidades, atitudes e utilização eficiente do conhecimento adquirido. Seu trabalho visa o desenvolvimento de pessoas de acordo com o perfil de cada cargo, função e atividades o qual está assumindo, com ênfase no objetivo profissional final.

O mentoring pode ser compreendido como um processo de “transferência de sabedoria” e seu foco mais usual é a carreira profissional do indivíduo dentro da organização. É um processo que caracteriza por um indivíduo que aprende com outro que tem mais experiência. Para compreender a ideia de mentoring, tomemos a definição de Oliveira (2012, p.11): Mentoring é uma abordagem de orientação profissional e pessoal com que um profissional, com larga experiência e forte sustentação teórica e prática – o mentor – auxilia uma pessoa com menores experiências e conhecimento – Mentorado – em aspectos gerias específicos para o seu desenvolvimento pessoal e profissional. Oliveira 2012, p.11 apud LOTZ. GRAMMS. 2014. 234

Tem como principais fermentais para executar suas funções a troca de informações por meio da socialização do conhecimento, orientação das atividades e aconselhamentos práticos nas realizações de suas tarefas diárias e seu principal foco é o desenvolvimento de carreira de seu mentorado.

O mentoring é um processo porque apresenta um conjunto de etapas; é um programa no sentido de que pode ser estruturado para atender a objetivos específicos, com planejamento próprio de resultados, prazos e custos; e é uma estratégia por que é um caminho para aprendizagem, para o desenvolvimento de competências e habilidades. LOTZ. GRAMMS. 2014 p. 234 rodapé 1

Como foi mostrado, torna-se de fundamental importância a implantação de um programa de “Mentoring” ou mentoria nas organizações empresariais para alcançar-se a tão almejada excelência organizacional.


2.8 METODOLOGIA

Durante a formatação desse trabalho foram utilizadas pesquisas bibliográficas que segundo Reis (2015 p. 55) é a mais simples técnica de pesquisa acadêmica e a mais importante na construção do conhecimento e tem em seus fundamentos contribuições de outros autores que discorreram sobre o tema a ser estudado tendo com objetivo exploratório para o embasamento teórico das informações aqui apresentadas e assim ampliar de forma concisa com uma visão educacional a aplicação do tema proposto no objetivo desse estudo tendo como base uma abordagem metodológica qualitativa baseada em observações e analises de textos buscando sua relevância perante o tema apresentado.

O professor competente não se limita a aplicar conhecimento, mas possui características do investigador em ação; é capaz de problematizar uma situação de prática profissional; de mobilizar em seu repertório ou no meio ambiente os conhecimentos para analisara situação; de explicar como e por que toma e implementa  suas decisões, tanto em situações de rotina como diante de imprevistos, revelando capacidade de metacognição dos próprios processos e de transferência  da experiência para outras situações; de fazer previsões, extrapolações e generalizações a partir de sua experiência, e registrá-las e compartilhá-las com seus colegas (Mello 2000, p. 106)

Na execução da pesquisa foram dividas em 6 etapas para então extrair a informações necessárias na formatação desse trabalho são a identificação do problema, levantamento bibliográfico do tema, formulação do objetivo do artigo, definição do método de estudo, análise dos dados resultantes, conclusão final sobre o tema abordado.
Ao ser cumprido todas as etapas aqui propostas foi desenvolvido um conceito claro sobre a gestão do conhecimento aplicada nas organizações empresariais e suas aplicabilidades práticas na condução das organizações empresariais.

3 CONCLUSÕES FINAIS

            Os estudos e pesquisas realizadas mostraram que a implantação da gestão do conhecimento nas organizações irá gerar aumento da capacidade de resposta na resolução de problemas, assim aumentando a competência organizacional perante os desafios do mercado, gerando o aumento de confiança dos colaboradores na organização a qual faz parte, ainda com isso transforma essa entidade organizacional em uma empresa que aprende, gerando assim uma evolução constante perante as mudanças em que o mercado sempre está passando.
              O conhecimento é uma poder grandioso que nos transforma em seres conscientes dos acontecimentos ao nosso redor e nosso potencial transformador do ambiente, conseguir gerenciar isso nos tornar capazes de mudar a realidade e a percepção de todos os que estão envolvidos nas ações estratégicas e do alcance dos objetivos traçados, assim alcançando coisas que antes se imaginava impossíveis e inalcançáveis.
A consciência é o que diferencia o ser humano dos outros animais, que o faz perceber-se e aos outros ao seu redor, consegue-se mudar de uma situação atual para uma nova situação desejada, dando-o poder da liberdade de escolha sobre sua vida, mas sendo livre para escolher, então é responsáveis pelas consequências dessas escolhas, portanto estudar o processo de tornar o ser humano mais responsável por suas ações e consciente dos resultados a serem alcançados é fundamental para o sucesso de qualquer organização empresarial por essa razão se faz necessário à implantação de programas de “Mentoring” ou Mentoria.
Nesse processo de gestão, o mentor é o profissional capaz de tornar os membros da organização e as próprias organizações mais conscientes do seu potencial e de como pode se desenvolver perante os desafios de hoje e do futuro, assim chegando a excelência organizacional, mas a evolução organizacional não permanece somente nesse tema, sendo necessários estudos mais aprofundados de modelos de gestão, novos conceitos administrativos como, por exemplo, a administração transpessoal, estudos voltados para a engenharia, arquitetura e design organizacional todos novos no campo de estudo da administração.




REFERÊNCIAS


COLTRE, Sandra Maria. Fundamentos da administração: Olhar transversal. Curitiba: Intersaberes, 2014

KNAPIK, Janete. Gestão de Pessoas e Talentos, Curitiba: Intersaberes, 2012.

LOTZ, Gisele Erika e GRAMMS, Lorena Carmen. Coaching e Mentoring, Curitiba: Intersaberes, 2014.

MAXIMINIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria da Administração, São Paulo: Atlas, 2012.

PASETTO, Nesusa Vítola e MESADRI, Fernando Eduardo. Comportamento Organizacional: Integrando conceitos da administração e da psicologia, Curitiba: Intersaberes, 2012.

RATTO, Luiz. Comercio: um mundo de negócios. 2. Ed. 1reimpr. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2009. 320 p.

ROSSATTO, Maria Antonieta. Gestão do conhecimento: a busca da humanização, transparência, socialização e valorização do intangível. Rio de Janeiro: Interciência, 2003.

SCHARF, Edson Roberto e SORIANO-SIERRA, Eduardo Juan. A gestão do conhecimento e o valor percebido: estratégia competitiva sustentável para a era do conhecimento, Revista de Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação Journal of Information Systems and Technology Management Vol. 5, No. 1, 2008, p. 87-108.

VASCONCELOS, I. F. G. e MASCARENHAS, A. O. Organizações em aprendizagem. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

REIS, Linda G. Produção de Monografia da teoria a pratica. Brasília, SENAC, 2015.